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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Ellen Capítulo 3



Capítulo 3 – A aliança. 



Ellen foi levada até a sua cela, lá só tinha uma detenta, pois as outras duas tinham sido assassinadas por ela, dois dias antes. O nome dessa bandida era Machadona, uma mulher totalmente perigosa, que sempre gostou de se divertir matando. Ela é jogada lá dentro, Machadona a observa. Ellen está muito assustada. Dentro da cela tem uma pequena tv, e nesse exato momento, Ellen vê que estão falando dela. Ela chora muito e Machadona logo fica surpresa.

Ellen: - Parem de falar que eu fiz isso! Eu não matei ninguém! Eu não fiz nada disso!

Machadona: - Espera aí. Você é a mulher que roubou os pobres.

Ellen: - Eu não fiz isso, moça.

Machadona: - Vai ter o que merece, sua vadia, piranha, cachorra! Sua puta safada! Tu vai morrer sua vagabunda! Eu vou arrancar teus olhos primeiro.

Machadona bate muito em Ellen, as outras presas se divertem vendo isso e a chamam de ladra. A carcereira chega correndo, mas ao ver que é Ellen sendo agredida, ela deixa. Ellen desmaia de tanto apanhar. Ela acorda no outro dia com ninguém na cela e a carcereira olhando para ela.

Carcereira: - Hora do almoço.

Ellen é levada até o refeitório, e começa a almoçar sozinha. Machadona pega uma escova de dente que foi derretida na ponta, e ficou com um formato pontiagudo. Machadona aproxima-se dela, Ellen percebe e tenta correr, mas logo é ferida nas costas. As policias logo as separam. Ellen é levada ferida para a enfermaria e logo é reconhecida.

Enfermeira: - Quem diria. A mulher que roubou o Brasil.

Ellen: - Eu não fiz isso. Eu sou inocente.

Enfermeiras: - Todas aqui são. Acho que tá na hora de você aprender a ser gente honesta. Você vai ter seu castigo.

Ellen: - Não faz nada comigo.

A enfermeira injeta a seringa nela. Ellen cai na maca imóvel. Ela teve um liquido paralisador injetado em seu pescoço. Ela sente tudo, mas não consegue se mexer. Ellen grita muito por dentro, mas por fora não sai nenhum som. A enfermeira faz um rasgão maior no local que está ferido, e começa a costurar. Caem lágrimas dos olhos de Ellen de tanto sentir dor. Ela é levada para a sua cela, e lá fica deitada na cama chorando. Mas antes sussurra:

Ellen: - Cansei, mas chegou a hora de começar a provar minha inocência. Ninguém mais vai pisar em mim aqui, chegou a hora de começar a agir. Aqui dorme uma Ellen, amanhã nasce outra.

E ela chorou por mais uns minutos e logo pegou no sono. Ela foi acordada por Machadona derrubando-a da cama.

Machadona: - Vamos acordar, vadia!

Ellen levanta e a encara.

Ellen: - Eu não vou mais aturar isso aqui. Eu sou inocente e não sei se você vai acreditar em mim ou não, mas eu te pago 1 milhão de reais para você me ajudar a sair daqui.

Machadona: - E você acha que eu vou querer parceria com você?

Ellen: - Eu já fui muito humilhada aqui. Todos me odeiam, e eu não fiz nada. Até agora eu não entendo o que aconteceu, eu vou sair daqui e vou provar que sou uma mulher inocente. Eu quero sair daqui e provar que aqueles eu se disseram meus amigos, são os culpados de tudo o que está acontecendo comigo. Eu quero sair daqui e quero olhar na cara de cada um e ver qual a desculpa de cada um, em relação a isso.

Machadona: - Droga! Droga!

Ellen: - O que foi?

Machadona: - Você é inocente mesmo.

Ellen cai no choro e Machadona a abraça.

Machadona: - Eu sou fria, mas eu reconheço uma inocente. Você não roubou essas pessoas.

Ellen: - Graças a Deus, alguém que acredita em mim.

Machadona: - Presta bastante atenção, eu vou te ajudar a sair daqui, mas eu quero a minha liberdade também. Uma liberdade calma, entende?

Ellen: - Claro, eu te pago o quanto você quiser.

Machadona: - 1 milhão de reais.

Ellen: - Eu pago.

As duas dão um aperto de mão e nos dias seguintes, todos estranharam Machadona protegendo Ellen. As duas acabaram se tornando pessoas bem próximas. Ellen sabia que não seria fácil, mas estava disposta a fugir dali. Faltavam apenas 5 meses para o seu julgamento. E olhando para os muros do presidio.

Ellen: - Eu vou sair daqui. Eu vou sair daqui.

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