Páginas

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Ellen - Reprise dos 3 primeiros capítulos.



Capítulo 1 – O corpo. 

Atualmente.... Rio de Janeiro.

Ellen, Marta, Carlos, Alice e Paulo estão em uma premiação sentados ao redor de uma mesa. Thiago e Ellen acabam de ser chamados ao palco e vão lá receber seu prêmio.

Apresentador: - E diante de todos você eu entrego para o casal Ellen e Thiago o prêmio de casal mais querido do país. Thiago que é dono do Banco Campobello, sempre foi uma pessoa que ajudou muito as pessoas carentes. Pra quem não sabe o banco deles fez uma doação de 1 milhão de reais para várias instituições do Rio de Janeiro. Palmas.

O público bate palmas de pé. Carlos, Marta, Alice, Paulo observam tudo com inveja.

Alice: - Esse prêmio era pra ser seu, Paulo.

Paulo: - Eu sei disso. Mas um dia eu receberei um prêmio tão bom quanto esse.

Carlos: - Foi merecido. Thiago sempre foi uma pessoa honesta e caridosa. Ele mereceu esse prêmio.

Marta: - Vai ficar com puxa saquismo?

Carlos: - É a realidade.

Depois de serem aplaudidos, Thiago e Ellen retornam a mesa. Eles são parabenizados com bastante falsidade por todos.

Paulo: - Você é uma pessoa que sempre mereceu tudo do bom e do melhor, Thiago.

Thiago: - Obrigado, Paulo. Eu só quero lembrar a vocês que amanhã é o grande dia. Amanhã todos nós vamos para a minha casa na Ilha Negra.

Ellen: - Eu odeio esse nome.

Ellen e Thiago são daqueles casais que sempre gostaram de ficar grudados o tempo todo. Os pais deles não aprovaram o namoro dele com a garçonete do bar onde eles iam, mas Thiago e ellen se amavam mais do que tudo nessa vida. Ela sempre dizia que amava ele mais do que a própria alma. Eles sempre quiseram ter um filho e sempre fizeram muitos planos. Ela pensou que não podia ter filhos, mas ambos fizeram exames e descobriram que não tinha problemas, era só questão de sorte.

No dia seguinte eles foram para a Ilha Negra e lá se hospedaram na casa de Thiago. Os olhares de inveja circulavam naquela casa cada vez mais. Paulo adorava aquela casa e sempre fez propostas para Thiago, mas ele nunca quis vender.

Paulo: - Um dia essa casa será minha, Alice.

Alice: - Faça por onde, pois eu também quero muito essa casa.

Marta passou por eles e houve uma troca de olhares entre ela e Paulo, mas Alice nem percebeu. Logo em seguida, Paulo foi ao encontro de marta no banheiro onde eles transaram loucamente. Faziam 5 anos que eles tinham aquele caso e temiam muito que Alice e Carlos descobrissem. Naquela noite, Thiago fez um jantar especial para todos e houve muita diversão.

Ellen: - A melhor coisa dessa viagem é está aqui com vocês.

Marta: - Eu digo o mesmo, Ellen . Sua presença aqui é essencial.

Thiago percebe que chegou uma mensagem no seu celular e olha. ele tenta disfarça, mas não esconde a preocupação.

Ellen: - Problema, Thiago?

Thiago: - Não. Eu vou fazer uns telefonemas e depois volto.

Era a última vez que eles viam Thiago. Ellen não conseguiu dormir e estava muito preocupada com o sumiço de Thiago durante a madrugada. Ela acordou todos bem cedo e pediu para irem com ela procurar Thiago. Depois do café da manhã, todos decidiram ir com ela. Eles foram até a marina e ficaram sabendo que Thiago saiu com o barco na madrugada, todos estranharam. Da neblina que estava na frente deles, naquela manhã fria, surgiu o barco de Thiago.

Ellen: - Thiago?

Todos esperavam uma resposta, mas perceberam que não tinha ninguém no barco. O desespero foi crescendo cada vez mais dentro de Ellen que estava temendo pelo pior. Ela pediu a ajuda da policia, guarda costeira, amigos e começaram uma intensa busca, mas foi às 17 horas que encontraram o corpo de Thiago. A crueldade do assassino foi tão grande, que Thiago morreu com os braços e pernas amarrados, teve seu rosto desfigurado, deixaram uma lâmina de gilete em seus lábios, além de que, ele teve seus rins, estomago, fígado arrancado e no local foi costurado. Era uma cena de terror digna de um dos filmes de jogos mortais. O abalo foi grande e Ellen ficou em estado de choque durante toda a noite.

Amanheceu e todos os jornais só falavam da morte do homem mais querido do Brasil, mas esse título iria mudar e Ellen não imaginava que para pior. No final da tarde, após o enterro, Ellen estava deitada em seu quarto chorando quando liga a televisão e vê uma notícia que a deixa transtornada.


Capítulo 2 – O Sofrimento. 


Ellen fica abalada quando vê a notícia “Não foi um crime qualquer. Foi feito justiça com Thiago. Banqueiro nunca fez doações para instituições.”. Ellen não conseguiu ver a notícia toda no jornal e foi correndo para sala e lá estavam marta, Carlos, Alice e Paulo nervosos.

Marta disse aos gritos: - Está vendo o que o seu marido fez? Você sabia disso, não é, vagabunda?

Ellen: - O que está acontecendo?

Paulo: - Descobriram que Thiago nunca fez doações para instituições. Eram instituições falsas.

Alice: - Thiago é o maior ladro da história do Brasil.

Ellen: - Não pode ser. Meu marido era o homem mais honesto que já existiu na fase da terra. Meu marido não fez isso. Desmente tudo isso, Carlos, por favor.

Carlos: - Ellen, todas as provas indicam que isso era verdade. Infelizmente o seu marido era um bandido.

Marta: - Eu tenho nojo de ser irmã daquele imbecil.

Alice: - E você acha que eu não? Ele nos enganou perfeitamente. Todo mundo acreditando que ele era o homem mais honesto da humanidade.

Paulo: - Era o maior bandido.

Ellen segura na mão de Alice que rejeita.

Alice: - Tira essa mão imunda de mim, sua nojenta! Sua ladra!

Ellen: - O quê?

Paulo: - Você o ajudou em tudo. Você também vai pagar.

Vários policiais entram na casa.

Ellen: - O que é isso?

Policial: - Recebemos uma denuncia que a arma do crime está aqui.

Ellen: - Impossível. Não tem nada aqui.

Não deu outra, a polícia encontrou a faca que esquartejou Thiago na gaveta de Ellen. Ela tentou correr, mas logo foi derrubada no chão e algemada. Todos ficaram chocados, ou melhor, se mostraram chocados. Ellen chorava muito a caminho da delegacia e o policial no maior ato de crueldade parou o carro em um matagal.

Policial: - Você não vai parar de chorar? Depois de tudo que você fizeram eu deveria te matar aqui. Meu pai se matou depois de ter sido roubado por seu noivo, sua vagabunda.

Ellen: - Eu não sabia de nada. Eu sou inocente.

Policial: - É? Vamos ver se essa inocência existe na hora do sexo. Eu vou transar com você agora e você vai ficar caladinha. Nada de gritar. Fica de quatro, que eu vou transar com você de um jeito que vai fazer você sofrer.

Ellen: - Não faz nada comigo, por favor.

Ele a derruba no chão e abaixa sua calcinha. Ele a estupra ali mesmo. Em seguida, ele a arrasta pelos cabelos e esfrega o rosto dela nas fezes de um animal. Ela chora muito.

Policial: - Come!

Ellen: - Não faz isso comigo.

Um grupo de cinco homens passa por ali. Ele chama.

Policial: - Querem saborear uma mulher? Comam essa daqui. Ela vai adorar transar com vocês.

Aquela tarde foi a pior tarde de todas para Ellen, que foi estuprada por aqueles cinco homens. Por ser muito ameaçada, assim que chegou na delegacia, ela manteve-se calada. Foi para a cela e passou toda a noite em choque. O habeas corpus dela foi negado, e isso só a fez chorar a noite toda. No dia seguinte, ela deu o depoimento, mas ninguém acreditava que ela não sabia que ela era inocente. Ela sempre foi envolvida nos negócios do marido, mas nunca imaginaria que ele roubava dinheiro dos pobres. Ela acredita que o marido foi vitima de uma armação do mesmo jeito que ela, e acredita que ele seja inocente. Depois do depoimento ela passou mais um dia na delegacia e logo foi levada para o presidio feminino. No primeiro dia ela foi levada para uma sala, lá ela foi cuspida, chutada e levou chicotadas com chicote de cavalo. Eles a arrastaram pelo corredor pelos cabelos e os outros presidiários comemoraram. Ela foi presa em uma solitária e lá dentro tinha um cachorro morto coberto de larvas. Ela chorou a noite toda.

No banco houve uma reunião e Carlos foi eleito o presidente do banco. As irmãs marta e Alice comemoraram muito, mas a comemoração mesmo foi a de Paulo e Marta no quarto de um motel, tendo um sexo selvagem. Naquela noite, ele a fez gemer como nunca tinha feito antes. Alice o esperou até tarde da noite, mas não aguentou esperar.

A presidente Dilma apareceu ao vivo naquela noite em todos os canais e tranquilizou todos avisando que Ellen estava presa e que seria feito a justiça. Dias depois, Ellen sai da solitária.

Carcereira: - Se prepara, vagabunda, porque tu vai sofrer. Todos estão te odiando! Todos.!


Capítulo 3 – A aliança. 


Ellen foi levada até a sua cela, lá só tinha uma detenta, pois as outras duas tinham sido assassinadas por ela, dois dias antes. O nome dessa bandida era Machadona, uma mulher totalmente perigosa, que sempre gostou de se divertir matando. Ela é jogada lá dentro, Machadona a observa. Ellen está muito assustada. Dentro da cela tem uma pequena tv, e nesse exato momento, Ellen vê que estão falando dela. Ela chora muito e Machadona logo fica surpresa.

Ellen: - Parem de falar que eu fiz isso! Eu não matei ninguém! Eu não fiz nada disso!

Machadona: - Espera aí. Você é a mulher que roubou os pobres.

Ellen: - Eu não fiz isso, moça.

Machadona: - Vai ter o que merece, sua vadia, piranha, cachorra! Sua puta safada! Tu vai morrer sua vagabunda! Eu vou arrancar teus olhos primeiro.

Machadona bate muito em Ellen, as outras presas se divertem vendo isso e a chamam de ladra. A carcereira chega correndo, mas ao ver que é Ellen sendo agredida, ela deixa. Ellen desmaia de tanto apanhar. Ela acorda no outro dia com ninguém na cela e a carcereira olhando para ela.

Carcereira: - Hora do almoço.

Ellen é levada até o refeitório, e começa a almoçar sozinha. Machadona pega uma escova de dente que foi derretida na ponta, e ficou com um formato pontiagudo. Machadona aproxima-se dela, Ellen percebe e tenta correr, mas logo é ferida nas costas. As policias logo as separam. Ellen é levada ferida para a enfermaria e logo é reconhecida.

Enfermeira: - Quem diria. A mulher que roubou o Brasil.

Ellen: - Eu não fiz isso. Eu sou inocente.

Enfermeiras: - Todas aqui são. Acho que tá na hora de você aprender a ser gente honesta. Você vai ter seu castigo.

Ellen: - Não faz nada comigo.

A enfermeira injeta a seringa nela. Ellen cai na maca imóvel. Ela teve um liquido paralisador injetado em seu pescoço. Ela sente tudo, mas não consegue se mexer. Ellen grita muito por dentro, mas por fora não sai nenhum som. A enfermeira faz um rasgão maior no local que está ferido, e começa a costurar. Caem lágrimas dos olhos de Ellen de tanto sentir dor. Ela é levada para a sua cela, e lá fica deitada na cama chorando. Mas antes sussurra:

Ellen: - Cansei, mas chegou a hora de começar a provar minha inocência. Ninguém mais vai pisar em mim aqui, chegou a hora de começar a agir. Aqui dorme uma Ellen, amanhã nasce outra.

E ela chorou por mais uns minutos e logo pegou no sono. Ela foi acordada por Machadona derrubando-a da cama.

Machadona: - Vamos acordar, vadia!

Ellen levanta e a encara.

Ellen: - Eu não vou mais aturar isso aqui. Eu sou inocente e não sei se você vai acreditar em mim ou não, mas eu te pago 1 milhão de reais para você me ajudar a sair daqui.

Machadona: - E você acha que eu vou querer parceria com você?

Ellen: - Eu já fui muito humilhada aqui. Todos me odeiam, e eu não fiz nada. Até agora eu não entendo o que aconteceu, eu vou sair daqui e vou provar que sou uma mulher inocente. Eu quero sair daqui e provar que aqueles eu se disseram meus amigos, são os culpados de tudo o que está acontecendo comigo. Eu quero sair daqui e quero olhar na cara de cada um e ver qual a desculpa de cada um, em relação a isso.

Machadona: - Droga! Droga!

Ellen: - O que foi?

Machadona: - Você é inocente mesmo.

Ellen cai no choro e Machadona a abraça.

Machadona: - Eu sou fria, mas eu reconheço uma inocente. Você não roubou essas pessoas.

Ellen: - Graças a Deus, alguém que acredita em mim.

Machadona: - Presta bastante atenção, eu vou te ajudar a sair daqui, mas eu quero a minha liberdade também. Uma liberdade calma, entende?

Ellen: - Claro, eu te pago o quanto você quiser.

Machadona: - 1 milhão de reais.

Ellen: - Eu pago.

As duas dão um aperto de mão e nos dias seguintes, todos estranharam Machadona protegendo Ellen. As duas acabaram se tornando pessoas bem próximas. Ellen sabia que não seria fácil, mas estava disposta a fugir dali. Faltavam apenas 5 meses para o seu julgamento. E olhando para os muros do presidio.

Ellen: - Eu vou sair daqui. Eu vou sair daqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Gostou? Então nos diga o que achou.